quarta-feira, 18 de maio de 2011

União Homoafetiva

Vamos analisar sob a ótica analítica do fato. Em primeiro lugar a Decisão do STF.  Quem se lembra da polêmica votação da FICHA LIMPA? Pois é, a sociedade ficou revoltada, por todos os lados haviam comentários; nas universidades, nas escolas, nas filas de bancos, dentro dos transportes coletivos, e em todos os lugares era assim. Revolta de meia-boca, pois, a responsabilidade não é do STF. A responsabilidade é do Congresso (eleitos por nós) que legisla sem deixar tudo bem esclarecido, aí cai no STF, que tem a missão de julgar o artigo que fora apresentado e votado no Congresso, sob o aspecto do Direito e da Constitucionalidade. Bem, a Ficha Suja está ai e os fichas sujas também, agora fazendo parte do congresso novamente. E mais uma vez ficamos ‘’papeando’’ nos corredores e não fazemos nada! Novamente, em meio a polêmica, veio a votação sobre os direitos dos homossexuais brasileiros. Gente pensa bem; o que muda na nossa sociedade essa lei? Nada! Essa lei não aumenta o nÚmero de gays! A propósito, o que faz crescer a população homossexual? Temos que pensar nisso, visto que sendo pecado aos olhos de Deus, não tem agravante estar de ‘’papel passado’’ ou não. O que vai acontecer é que o Direito vai ganhar com isso. Imaginem só a quantidade de processos que surgirão. Serão processos de união, aquisições, vendas, separações, divórcios, ou qualquer outro nome que venham a dar para essa rescisão contratual. Os advogados agradecem, pois quanto mais complexo nosso sistema judiciário, mais causas para defesa e negócios rentável. Não defendendo o STF, até mesmo porque não precisam, mas responsabilizá-los pela votação contrária a nossa vontade já é demais!
Em segundo lugar, a Mudança na Sociedade. A sociedade vem mudando há muito tempo e só agora é que nos damos conta de que a coisa é séria. Os integrantes / militantes dos direitos dos homossexuais estão vibrando com o resultado e postando textos em todos os sites e blogs possíveis.
Em minha opinião, isso não muda nada pra eles, muito pelo contrário. Agora terão que fazer plano de saúde juntos, senão vai dar briga; terão que ter conta conjunta no banco, senão vai dar briga; terão que fazer declaração de imposto de renda juntos, senão o leão pega; então, tudo isso será de feito de forma que a sociedade se ajustará para aceitar, mas os papéis assinados trarão obrigações conjuntas antes não previstas nas leis. O SUS agradece, pois a expectativa é de que os dependentes dos titulares homossexuais dos planos de saúde aumentem. O que precisamos, como Cristãos é encarar a mudança na sociedade como fato e arregaçar as mangas para lutar contra o pecado em favor da conversão e salvação dos pecadores.
Em terceiro lugar e mais importante, está o posicionamento da Igreja. Agora vem a melhor parte e a que realmente interessa.
Como eu disse antes, para DEUS os homossexuais estarem com o ‘’papel passado’’ no bolso não muda em nada, pois DEUS criou o homem e a mulher para constituirem família e quando isso é mudado, DEUS não se agrada, vejam o texto: Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação (Levitico 20.13a)”. A concepção de família é de perpetualidade da espécie humana, de geração em geração e não há perpetualidade em um relacionamento homossexual.
É por isso que DEUS fez o que fez. Senão, não haveria nenhum ser humano na Terra, pois nasceriam como? Mas o que realmente interessa é que Deus não está se importando, com o papel assinado. O que Deus quer, e a Bíblia nos assegura é que não exista a relação homossexual! Aí  vem uma pergunta: Se Deus não quer isso e se Deus quer que façamos a sua vontade, então porque não somos pregadores do seu Evangelho para voltarmos às raízes da família com homem e mulher?
O que você está fazendo quando se depara com um homossexual em sua frente?  Fala: “JESUS te ama, a vida na nessa Terra vai passar e viveremos a Eternidade com Cristo. É necessária a conversão. ELE te ajudará no que for preciso para mudar o seu caminho, você passará por muitas dificuldades e sofrimentos, mas a coroa lhe será entregue no final. Você pode ter a certeza da Vitória e da Salvação”.
Ou ao invés de tudo isso, você não fala nada e desvia o olhar e a trajetória?
Jesus disse: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura (Marcos 16:15).
Essa criatura, homem ou mulher homossexual, não merece receber a pregação do Evangelho? Ou você acha que não é sua obrigação? Você acha que sua obrigação é ‘’achar um absurdo’’ o que o STF fez com a sociedade brasileira? Um conselho: Está na hora de rever suas obrigações como seguidor de Jesus. É claro que a indignação sobre o assunto é no mínimo considerável mediante os valores que temos como cristãos, mas indignação e braços cruzados não mudam nem o presente, nem o futuro, nosso nem dos que caminham a passos largos para o inferno.
Que Deus tenha misericórdia de todos nós.
Naquele em que buscamos o aperfeiçoamento para a boa obra.


                Wendell Lemes

5 comentários:

  1. Concordo plenamente em relação a nossa obrigação de ganhar almas e pregar o evangelho a quem precisa,inclusive aos homossexuais,porém,uma lei aprovada ou um papel passado como você mesmo citou muda muita coisa sim, tanto pra eles como para nós,afinal, é justo você ser processado por não contratar(independente do motivo) um homossexual na sua empresa? Ou pelo fato da babá que você iria contratar ser dispensada sem você saber que ela era homossexual?,é justo os pregadores não poder pregar a palavra de Deus?Já tivemos um exemplo de uma igreja católica que foi afrontada pelos homossexuais e ai será justo aprovar uma lei que nos proíbe pregar o verdadeiro evangelho? inclusive você!Na minha humilde opinião faz diferença sim um papel assinado, mas.... Deus sabe de todas as coisas, e nós Cristãos mais que ninguém sabemos que daqui pra frente muitas coisas irão acontecer.

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  2. Entendo sua preocupação Carlen, mas estas implicações teremos na verdade, com a aprovação da lei contra a homofobia, ainda assim ela está sendo reformulada para conseguir aprovação, ainda não dá para saber qual será o impacto para nós e as restrições religiosas que teremos. A decisão pela união do STF não muda muita coisa mesmo, eu achom mas sim gera todo um ambiente para a aprovação da lei. A mudança que nós precisamos é na nossa atitude, amar ao invés de excluir, pregação ao invés de indignação!

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  3. Wendell, acabei indo mais além daquilo que você focou no texto publicado, porém, uma coisa leva a outra,tendo a lei da união estável aprovada, tão logo teremos a lei da homofobia aprovada também,daí as consequências,hoje os cartórios podem e devem fazer o casamento entre homossexuais, amanhã será a igreja,culpar somente o STF talvez seja injusto sim,porém,se eles não aprovassem seria mais fácil não?

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  4. Wendell, bom dia!
    Sua opinião está certa, independente do que o homem decretar aqui, os valores que Deus colocou não irão mudar. O nosso papel como cristãos é fazer a diferença, pregar o evangelho, o verdadeiro evangelho...
    Parabéns pelo texto, uma benção!

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  5. Nesta quarta-feira, 18, a deputada federal Marina Sant’Anna (PT-GO) esteve presente na II Marcha Nacional Contra a Homofobia e pela Aprovação do PL 122/2006, em Brasília. A manifestação reuniu aproximadamente 5 mil pessoas de vários movimentos em defesa das causas LGBT de todo o País em frente à Catedral de Brasília, de onde seguiu pela Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional.

    Após permanecerem na frente do Parlamento, as pessoas que estavam na manifestação seguiram para a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), onde deram um abraço simbólico no STF, em homenagem à decisão unânime favorável das ministras e ministros do tribunal a união civil de casais homoafetivos como instituição familiar, o que possibilita também que esses casais possam adotar crianças.

    Muitos outros parlamentares estiveram na manifestação, e falaram às mulheres e homens presentes sobre a importância da luta pelos direitos da população LGBT no Brasil, como as deputadas Janete Pietá (PT-SP), Manuela D’ávila (PCdoB-RS) e Jandira Fehgali (PCdoB-RJ), os deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Jean Wyllys (PSOL-RJ), e a senadora Martha Suplicy (PT).(Uma lei acaba chamando outra!)

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